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sexta-feira, 14 de março de 2014

Aumento na conta de luz em 2015

13/03/2014 18h11 - Atualizado em 13/03/2014 21h48

Alta na conta de luz por uso de térmicas só vem em 2015, diz governo

Para reduzir impacto, Tesouro anuncia aporte de R$ 4 bilhões.

E governo permite que distribuidoras façam empréstimo de R$ 8 bilhões.

Fábio AmatoDo G1, em Brasília
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O governo federal anunciou nesta quinta-feira (13) novas medidas para socorrer as distribuidoras de energia e reduzir o impacto na conta de luz pelo uso das usinas termelétricas, cuja produção é mais cara.
Para bancar esse custo, haverá um novo aporte do Tesouro, no valor de R$ 4 bilhões, e será permitido que as distribuidoras emprestem R$ 8 bilhões no mercado. Além disso, será realizado um novo leilão de energia no mês que vem.
O montante de R$ 12 bilhões anunciado nesta quinta será rateado entre o governo, consumidores e agentes do setor. Mas a parte da fatura que deverá ser repassada à conta de luz, estimada atualmente em R$ 8 bilhões, só será cobrada a partir de 2015, informou o Ministério de Minas e Energia.
Isso porque a definição da tarifa é feita uma vez ao ano e só no final de 2014 será realizada uma avaliação do quanto será necessário aumentar na conta para suprir o rombo do setor.
Energia mais cara
As termelétricas foram acionadas para complementar o fornecimento das hidrelétricas, que enfrentam nível baixo pela falta de chuva neste ano. Porém, o custo da produção dessas usinas– que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo, gás, carvão e biomassa - é mais alto.
Apesar de ainda não haver uma definição do quanto será gasto com o uso delas neste ano, a expectativa é de que essa fatura supere a do ano passado, que foi de cerca de R$ 9,5 bilhões. Ela foi bancada integralmente pelo Tesouro, que decidiu repassá-la totalmente aos consumidores, num prazo de cinco anos.
Aumento de impostos
Nesta quinta, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o aporte extra de R$ 4 bilhões, com recursos do Tesouro, para ajudar a pagar pelo custo deste ano. O Tesouro Nacional é o órgão que administra o dinheiro que o governo federal arrecada com impostos ou outras formas.
"Esses R$ 4 bilhões serão compensados com aumentos programados de alguns tributos, que serão implementados ao longo do ano, e via a complementação do Refis", disse Mantega. O Refis é o programa de parcelamento especial de tributos devidos pelas empresas.
De acordo com o secretário do Tesouro, Arno Augustin, o aumento de impostos ocorrerá se houver necessidade, mas nem ele nem Mantega especificaram quais tributos poderiam ser elevados.
Os R$ 4 bilhões do Tesouro complementam os R$ 9 bilhões que já estão garantidos ao setor elétrico no Orçamento.
Empréstimo
A segunda medida anunciada nesta quinta, a permissão para que seja contraído um empréstimo de R$ 8 bilhões pelas distribuidoras, determina que esse montante seja captado junto aos bancos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), uma associação civil sem fins lucrativos que atua para viabilizar as atividades de compra e venda de energia em todo o país.
Um decreto presidencial terá que ser publicado para permitir que a CCEE tome esses empréstimos. De acordo com Mantega, ainda não está definido como (se de uma vez ou parcelado) e nem em que prazo esses R$ 8 bilhões serão repassados aos consumidores - que também terão que pagar pelos juros dessa operação.
“Esse financiamento será ressarcido com aumentos de tarifas que serão escalonados ao longo do tempo e definidos de acordo com a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica]”, disse o ministro.
O dinheiro emprestado será repassado pela CCEE às concessionárias de distribuição de energia para cobrir duas despesas. A primeira delas é com as termelétricas. Pela regra, as distribuidoras pagam, no primeiro momento, pelo uso das térmicas e depois podem repassar o custo para a conta de luz. Mas as empresas alegam não ter recursos para bancar o pagamento imediato e, por isso, o governo decidiu permitir o empréstimo.
A segunda despesa que será paga é o custo extra, que também recai sobre as distribuidoras, pela necessidade de compra, no mercado à vista, de uma parcela da energia para atender aos consumidores. A energia no mercado à vista costuma ser mais cara que a contratada em leilões. Nas últimas semanas, porém, atingiu valores recordes.
As distribuidoras precisam comprar essa energia no mercado à vista por pelo menos dois motivos: um deles é que essas empresas não conseguiram contratar toda a energia que precisavam para complementar o atendimento de suas demandas em 2014 no leilão  realizado pelo governo, em dezembro. A outra foi a decisão de Cesp, Cemig e Copel de não aderirem ao plano de barateamento da conta de luz anunciado pela presidente Dilma Rousseff, e que começou a valer no início de 2013.
Leilão de energia
O governo afirmou ainda que o reajuste da tarifa no ano que vem pode ser minimizado por uma série de fatores conjunturais, entre os quais um novo leilão de energia, marcado para 25 de abril, em que as distribuidoras vão poder contratar, de geradoras, o fornecimento de energia de maneira imediata.
O objetivo é reduzir a chamada exposição involuntária de parte das distribuidoras, ou seja, a necessidade que elas têm hoje de comprar parte da energia para atender aos seus consumidores no mercado à vista, o que também contribui para encarecer a conta de luz.

O governo, porém, pode enfrentar dificuldade para viabilizar esse novo leilão em abril. Isso porque, para as geradoras que hoje têm sobra de energia, é mais lucrativo vender no mercado à vista. Para atrair essas geradoras para o leilão, onde vão ter que negociar a preços mais baixos, uma das saídas encontradas é oferecer a elas contratos de longo prazo.
Também deve contribuir para aliviar o reajuste na tarifa do ano que vem, segundo o governo, o vencimento de concessões de algumas usinas hidrelétricas responsáveis pela geração de cerca de 5 mil megawatts médios. De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a expectativa do governo é que, após a relicitação dessas usinas, o custo do megawatt-hora de energia produzida por elas, que hoje supera os R$ 100, caia para cerca de R$ 30, o que beneficiará todos os consumidores do país.


quinta-feira, 13 de março de 2014

Desenvolvimento Software CLP - Básico (Branqs Automação)

Que tal colocar a teoria apresentada anteriormente em prática?


Power Line Communication (PLC)

Os Controladores Lógicos Programáveis ou CLPs, são equipamentos eletrônicos utilizados em sistemas de automação flexível. São ferramentas de trabalho muito úteis e versáteis para aplicações em sistemas de acionamentos e controle, e por isso são utilizados em grande escala no mercado industrial. Permitem desenvolver e alterar facilmente a lógica para acionamento das saídas em função das entradas. Desta forma, podemos associar diversos sinais de entrada para controlar diversos atuadores ligados nos pontos de saída.

O Controlador Lógico Programável – CLP – nasceu dentro da General Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de mudar a lógica de controle dos painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro.  Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletia as necessidades de muitos usuários de circuitos e relés, não só da indústria automobilística como de toda a indústria manufatureira.  Nascia assim um equipamento bastante versátil e de fácil utilização, que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas aplicações, o que justifica hoje um mercado mundial estimado em 4 bilhões de dólares anuais. 

Vantagens:
 · menor espaço;
· menor consumo de energia elétrica; 
· reutilizáveis; 
· programáveis; 
· maior confiabilidade; 
· maior flexibilidade; 
· maior rapidez na elaboração dos projetos; 
· interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores.

Fonte: Programa Prodenge / Sub-Programa Reenge, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
http://www.lee.eng.uerj.br/downloads/cursos/clp/clp.pdf





terça-feira, 4 de março de 2014

Eletrônica Geral

Olá Galera! Vamos terminar o feriado com um curso de eletrônica geral em 46 episódios? Postarei as primeiras aulas e para as próximas é só entrar no canal doManuel Jack.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Banco de Capacitores

 Banco de capacitor serve para corrigir o fator potencial, que é o causador das multas tarifárias de energia elétrica. Existem 3 tipos de banco de capacitores, os programáveis, os fixos e os automáticos, cada um tem uma determinada indicação que apenas uma empresa técnica pode informar. O Banco de capacitores programável pode atuar em condições pré-definidas (Períodos ou eventos) de acordo com a necessidade específica. O Banco de capacitores fixo é recomendado para a correção de cargas constantes, tais como transformadores. O Banco de capacitores automático realiza uma compensação automática por meio de sinais de tensão e corrente ligando e desligando módulos capacitivos de acordo com a necessidade.

Definições úteis para entender o funcionamento de um banco de capacitores

Capacitor – é um dispositivo cujo objetivo primário é introduzir capacitância num circuito elétrico.
Unidade capacitiva – é cada unidade de capacitor, com dielétrico e eletrodos, num invólucro, com terminais levados ao exterior do invólucro.
Capacitor derivação – é um capacitor ligado em paralelo com o circuito elétrico.
Capacitor série – é um capacitor ligado em série com o circuito elétrico.
Potência nominal de um capacitor - é a potência reativa, sob tensão e freqüência nominais, para a qual foi projetado o capacitor.
Perdas do capacitor – é a potência ativa consumida pelo consumidor operando em suas condições normais.
Tangente do ângulo de perdas (tg δ) - é o quociente das perdas do capacitor pela sua potência real. Normalmente é expressa em W/kVAr.
Dispositivo de descarga – é um dispositivo conectado ou entre os terminais do capacitor ou entre os terminais da rede, ou instalado dentro da unidade capacitiva, para reduzir a tensão residual do capacitor após este ter sido desconectado da rede. Normalmente, se apresenta na forma de um resistor ou enrolamento de descarga.
Banco de capacitores – é o conjunto de unidades capacitivas e seu equipamento de montagem, manobra, proteção e controle.
Banco de capacitores automático – banco de capacitores que possui um controlador eletrônico, geralmente microprocessado, que insere ou retira os capacitores do sistema de acordo com a variação do fator de potência.
Banco de capacitores semi-automático – banco de capacitores controlado por timer ou pelo valor da demanda de corrente do sistema. Proporciona um controle menos preciso que o banco automático.
Banco de capacitores fixo – é o banco que não possui nenhum tipo de controle. Os Capacitores permanecem ligados ao sistema indefinidamente e independente das condições da carga.
Carga instalada - soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições deentrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
Demanda - média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.
Energia elétrica ativa - energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).
Energia elétrica reativa - energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kVArh).

A Economia que um banco de capacitores pode trazer

Economize, otimize

Use sua energia com consciência, ajude o planeta, assim você contribui para o futuro da humanidade. Otimizando o consumo de energia você pode economizar e diminuir o impacto do uso em massa que ocorre em todos os setores. Para tanto, você pode precisar de um Banco de capacitores.
Para obter-se a real funcionalidade e os benefícios práticos, é necessário um equipamento de confiabilidade, seguro, com materiais de qualidade, e em se tratando de correção do fator potencial, que possua boa ventilação dos componentes, além de se criar um plano de contingência e manter um suporte contínuo, isto porque a falha do equipamento certamente causará custos diretos ao cliente.

Capacitor

É um dispositivo com capacidade para gerar um fluxo de energia elétrica reativa capacitiva, ou seja, com fase oposta à energia reativa dos dispositivos indutivos, reduzindo os valores de perda e queda de tensão no sistema elétrico de corrente alternada.

Redução de perdas

Geralmente, nos sistemas de distribuição de energia elétrica de estabelecimentos industriais, as perdas RI2t variam de 2,5 a 7,5% dos kWh da carga, dependendo das horas de trabalho a plena carga, bitola dos condutores e comprimento dos alimentadores e circuitos de distribuição.
As perdas são proporcionais ao quadrado da corrente e como a corrente é reduzida na razão direta da melhoria do fator de potência, as perdas são inversamente proporcionais ao quadrado do fator de potência.


Bancos de Capacitores - providências básicas

A primeira providência é dimensionar o banco de capacitores. Para isso é
indispensável algumas informações:

- Consumo ativo;
- Consumo reativo;
- Fator de potência;
- Demanda;
- Horas de trabalho mensal.

Os cálculos podem ser efetuados com base em algumas dos itens acima, uma vez que
possivelmente não dispomos de todos.

Para a definição da potência é necessário determinar qual o sistema de manobra adequado,
lembrando que para cada consumidor pode ser mais conveniente um sistema ou a composição
de sistemas - manual, programável e automático.

A instalação de bancos de capacitores pode se tornar complexa na presença de cargas
não lineares, onde forem encontrados valores elevados de distorção harmônica.
Fonte: http://pfpeletricavale.blogspot.com.br/
           http://www.bancodecapacitores.com/

domingo, 10 de novembro de 2013

Interpretação da placa de um motor

Ola Galera! Ainda falando sobre as placas dos motores, encontrei este post no Blog Elétrica e suas dúvidas, com uma explicação bem detalhada. Confira!




Hoje vamos entender um pouco de motores elétricos, mas especificamente sua placa identificadora. Todo motor elétrico possui uma placa identificadora colocada pelo fabricante de acordo com a norma NBR 7094 .



Aqui temos a infomação sobre a potência nominal do motor. Um motor de 3,7 KW e dentro do parenteses 5 CV.Definição : Cada cavalo tem 736 watts, portanto 5 cv x 736 w = 3.700 watts .




RPM ( rotações por minuto ), trata-se de um motor de 2 polos,um motor de alta rotação assíncrona. velocidade assíncrona é a rotação medida no eixo do motor. Em síntese, é a verdadeira rotação do motor, descontado-se as perdas; daí o nome de motor assíncrono (em português assíncrono significa fora de sincronismo, no caso entre a velocidade do campo magnético e a do eixo do motor). O valor lido na placa dos motores, portanto valor nominal, é o valor da velocidade assíncrona.


Fator de serviço é um multiplicador que, quando aplicado à potência nominal do motor elétrico, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob tensão e freqüência nominais e com limite de elevação de temperatura do enrolamento. A utilização do fator de serviço implica uma vida útil inferior aquela do motor com carga nominal. O fator de serviço não deve ser confundido com a capacidade de sobrecarga momentânea que o motor pode suportar. Para este caso, o valor é geralmente de até 60% da carga nominal durante 15 segundos.Exemplo : motor de 8,7 A e FS 1,15 Corrente máxima admissível = 8,7 A x 1,15 = 10,005 A


É a determinação da temperatura máxima de trabalho,que o motor pode suportar continuamente sem ter prejuízos em sua vida útil.

A classe de cada motor,é em função de suas características construtivas. As classes de isolamento padronizadas para máquinas elétricas são:

CLASSE A - 105°C; CLASSE E - 120°C; CLASSE B - 130°C; CLASSE F - 155°C; CLASSE H-180°C.



Os motores elétricos solicitam da rede de alimentação, durante a partida, uma corrente de valor elevado, da ordem de 6 a 10 vezes a corrente nominal. Este valor depende das características construtivas do motor e não da carga acionada. A carga influencia apenas no tempo durante o qual a corrente de acionamento circula no motor e na rede de alimentação (tempo de aceleração do motor).

A corrente é representada na placa de identificação pela sigla Ip/In (corrente de partida / corrente nominal).

Atenção: Não se deve confundir com a sigla IP, que significa grau de proteção.




É a indicação das características física dos equipamentos elétricos, referenciando-se a permissão da entrada de corpos estranhos para seu interior. É definido pelas letras IP seguidas por dois algarismos que representam:

1º algarismo: indica o grau de proteção contra a penetração de corpos sólidos estranhos e contato acidental

0 - sem proteção

1 - corpos estranhos de dimensões acima de 50 mm

2 - corpos estranhos de dimensões acima de 12 mm

4 - corpos estranhos de dimensões acima de 1 mm

5 - proteção contra acúmulo de poeiras prejudicial ao equipamento

6 - proteção total contra a poeira


2º algarismo: indica o grau de proteção contra a penetração de água no interior do equipamento:

0 - sem proteção

1 - pingos de água na vertical

2 - pingos de água até a inclinação de 15º com a vertical

3 - água de chuva até a inclinação de 60º com a vertical

4 - respingos de todas as direções

5 - jatos de água de todas as direções

6 - água de vagalhões

7 - imersão temporária

8 - imersão permanente

Exemplo: grau de proteção IP55: proteção completa contra toques, acúmulo de poeiras nocivas e jatos de água de todas as direções .




A tensão de funcionamento na grande maioria dos motores elétricos são fornecidos com os terminais religáveis, de modo que possam funcionar ao menos em dois tipos de tensões. No caso da nossa placa 220 volts e 380 volts.




A corrente nominal é lida na placa de identificação do motor, ou seja, aquela que o motor absorve da rede quando funcionando à potência nominal, sob tensão e freqüência nominais.Quando houver mais de um valor na placa de identificação, cada um refere-se a tensão ou a velocidade diferente.

O motor trifásico é um consumidor de carga elétrica equilibrada. Isto significa que todas as suas bobinas são iguais, ou seja, têm a mesma potência, são para mesma tensão e conseqüentemente, consomem a mesma corrente. Logo, as correntes medidas nas três fases sempre terão o mesmo valor.




Cada tipo de máquina exige uma condição de carga diferente do motor. Um ventilador ou uma bomba centrífuga, por exemplo, solicita carga contínua, enquanto uma prensa puncionadora, um guindaste ou uma ponte rolante solicita carga alternada (intermitente).

O regime de serviço define a regularidade da carga a que o motor é submetido. A escolha do tipo do motor deve ser feita pelo fabricante da máquina a ser acionada, comprando o motor mais adequado a seu caso. Quando os regimes padrões não se enquadram exatamente com o perfil da máquina, deve escolher um motor para condições no mínimo mais exigentes que a necessária.

Os regimes padronizados estão definidos a seguir:

- reg. contínuo (S1)

- reg. de tempo limitado (S2)

- reg. intermitente periódico (S3)

- reg. intermitente periódico com partidas (S4)

- reg. intermitente periódico com frenagem elétrica (S5)

- reg. contínuo com carga intermitente (S6)

- reg. contínuo com frenagem elétrica (S7)

- reg. contínuo com mudança periódica na relação carga/velocidade de rotação (S8)

- reg. especiais.

Nas placas dos motores consta seu tipo de regime (Sx). Alguns regimes são acompanhados de dados suplementares (Exemplo: S2 60 minutos).




Frequência nominal de trabalho do motor. quanto maior a frequência de um motor , maior vai ser a sua velocidade.



Um motor elétrico não apresenta o mesmo conjugado para diferentes rotações. A medida que vai acelerando, o valor do conjugado altera, adquirindo valores que vão depender das características de construção do motor (normalmente do formato do rotor). A variação do conjugado não é linear e não existe relação de proporcionalidade com a rotação.

Existem três categorias de conjugados definidos por norma que determinam a relação do conjugado com a velocidade e a corrente de partida dos motores trifásicos, sendo cada uma adequada a um tipo de carga.

Categoria N – conjugado de partida normal, corrente de partida normal, baixo escorregamento. A maior parte dos motores encontrados no mercado pertencem a esta categoria, e são indicados para o acionamento de cargas normais como bombas e máquinas operatrizes.

Categoria H – conjugado de partida alto, corrente de partida normal, baixo escorregamento.
Empregado em máquinas que exigem maior conjugado na partida como peneiras, transportadores carregadores, cargas de alta inércia e outros.

Categoria D – conjugado de partida alto, corrente de partida normal, alto escorregamento (superior a 5%). Usado em prensas concêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos, em elevadores e cargas que necessitem de conjugados de partida muito altos e corrente de partida limitada.




A energia elétrica absorvida da rede por um motor elétrico é transformada em energia mecânica disponível no eixo. A potência ativa fornecida pela rede não será cedida na totalidade como sendo potência mecânica no eixo do motor.

A potência cedida sofre uma diminuição relativa as perdas que ocorrem no motor. O rendimento define a eficiência desta transformação sendo expresso por um número (<1) ou em percentagem.

Exemplo : Qual é a potência fornecida por um motor trifásico, com rendimento de 90%, que recebe uma potência de 15,5 kW?

P = 15,5 kW x 0,90

P = 13,95 kW

Um motor elétrico é acompanhado de uma placa de identificação onde são informados suas principais características. Outras precisam ser obtidas com o fabricante através de catálogos ou consultas diretas.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Leitura da placa de um motor

Olá Pessoal!

Super bacana esse post do Leandro Santos na page da Sala da Elétrica no face, excelente pra quem não têm muita experiência em campo, veja abaixo como deve ser interpretada a placa de um motor:



sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Sinais e Sistemas

Galera, bom dia!

Pra quem perdeu algumas aulas da matéria sinais e sistemas ou está com dúvida, acesse o canal no YouTube do Leonardo Araújo, lá contém 18 aulas falando sobre esta disciplina.

https://www.youtube.com/user/leolca2008?feature=watch